Ficha Técnica: 

Direção e composição coreográfica: Andréa Bardawil. Intérpretes-criadores: Sâmia Bittencourt, Aspásia Mariana e Wellington Gadelha. Assistência de produção e acompanhamento de ensaios: Luisa Bessa. Figurino: Ruth Aragão. Iluminação: Walter Façanha. Projeto Gráfico: Diogo Braga.

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A principal questão que mobiliza nosso interesse no trabalho: O que é próprio do resistir? Não queremos esquecer que suportar o desassossego tem a ver com superar a indiferença, a anestesia de um mundo de excessos vazios, a paralisia dos corpos dóceis. Num mar de desigualdades, há muitas distâncias a sem vencidas.

Pontas de experiências, distantes e distintas, que nos falam de uma mesma capacidade de reinvenção: RE-EXISTIR. E re-existir a partir de outros corpos, outras práticas, outros pactos, outros princípios, outros modos de produção, outros modos de vida.

Esse trabalho é uma pergunta: Como permanecermos fortes?

A Pedra (2016)

Duração: 8 minutos.

Janela de apresentação: 1920 - 1080

Sinopse:

Drummond em seu poema "no meio do caminho", sabiamente evidencia que caminhar requer encontrar pedras. Elas podem mudar a ordem dos acontecimentos. Atualmente, vivemos de forma que em algumas situações e fatos, não queremos observar as pedras e o que elas dizem de nós e da nossa relação com a cidade. Embora exista uma situação limite de ver ou não à pedra que cruzamos, fato é, ela existe e não temos de saber como proceder diante do encontro?

Ficha Técnia:

Vídeo-Dança: Alex Hermes, Wellington Gadelha. Argumento e reteiro: Alex Hermes, Wellington Gadelha. Interprete-criador: Wellington Gadelha. Direção de fotografia e câmera: Alex Hermes. Edição: Alex Hermes. Figurino: Wellington Gadelha. Agradecimentos: Andréa Bardawil, Aspásia Mariana, Alexandre Veras, Felipe Ribeiro. Apoio e Realização: Vila das Artes, Petrobras.

Experiência Visual: https://www.youtube.com/watch?v=1xsY66itM4s 

A Pedra é uma proposta criada na interface da Vídeo-Dança no espaço urbano. O material foi realizado no município de Fortaleza, a saber, num local chamado "Caixa D'água" (Centro). A investigação para a realização do vídeo-dança foi pensada a partir de investigações nos circuitos e sociabilidades junto à população em situação de rua de Fortaleza.

Atualmente, o local configura-se como uma arquitetura de "risco", seja por suas estruturas físicas, como pela forma que a população da cidade caracteriza o lugar (devido ser um local que é ocupado por pessoas em situação de rua e usuários/as de drogas). Neste trabalho partimos do entendimento que falar de espaços/lugares além de falar de pessoas, história/política e estética, é uma maneira de dar a ver que os espaços/lugares são disparadores na reformulação dos códigos e signos que a cidade embota.

Proposta realizada em parceria com Alex Hermes e, resultante do Curso de Realização em Vídeo-Dança promovido pela Vila das Artes da Prefeitura Municipal de Fortaleza com patrocínio da Petrobras.

Curso de Apreciação de Arte "Interfaces, Instalações e Ambientes Imersivos", ministrado pelos professores Alexandre Veras (CE) e Caroline Holanda (CE), pelo Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN).

A proposta neste curso é um desdobrar o vídeo-dança "A Pedra" de forma a possibilitar a construção de uma instalação imersiva/instalativa.

Ao longo do curso somos orientados no desenvolvimento dos projetos, considerando aspectos estéticos e conceituais como técnicos. Por fim, será realizado uma montagem dos trabalhos a serem apresentados numa exposição de compartilhamento do processo e das obras, previsto para setembro de 2016 no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN).